quarta-feira, agosto 15, 2007

Nada

Quieto

Ouvindo o silencio

Viro-me para dentro e busco intensamente o meu coração

Desaparecido numa outra época.

Vultos passam indistintos por mim,
Saudo-os como quem reconhece um bom amigo de infancia.

E mudo grito para quem me quer ouvir.

E continuo imóvel,
De olhar vazio a ouvir o teu doce cinzento
Enquanto ouço o grito dos teus olhos para que te ame.

João Brito Pedroso
2007-08-15

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